sábado, 19 de outubro de 2013

Ménage à trois

"Ménage à trois" ou simplesmente "ménage" é uma expressão de origem francesa cujo significado originalmente denominava um domicílio habitado por três pessoas em vez de um casal. Sua tradução literal é "moradia a três". Atualmente é utilizada para designar os relacionamentos sexuais entre três pessoas.
Antigamente, devido ao machismo, predominava o mènage feminino, mas hoje, devido ao poder de voz das mulheres e a abertura das mentes masculinas, os casais preferem chamar homens para compartilhar momentos de prazer, alguns até chamando um número bem maior de homens, sendo assim um "Gangbang", isso fez com que o ménage feminino se tornasse ultrapassado.


sábado, 5 de outubro de 2013

CBR 600 F



Basta conferir qualquer tabela de preços para notar que há um “buraco” na oferta entre motocicletas de média cilindrada no mercado brasileiro. Enquanto as opções com motores de 125 cm³ e 250 cm³ e preços entre R$ 5 mil e R$ 12 mil são fartas, o motociclista que quer gastar algo na casa dos R$ 20 mil terá poucas alternativas. No entanto, se ele estiver disposto a chegar à faixa de R$ 30 mil, verá seu cheque ser cobiçado por muitas marcas. Uma delas é a Honda, que já lidera o mercado com a naked CB 600F Hornet e quer ampliar esse domínio com o lançamento da CBR 600F, versão mais esportiva e com carenagem da Hornet.
moto honda cbr 600f (Foto: Divulgação)Honda CBR 600F é a versão mais esportiva e com carenagem da Hornet (Foto: Raul Zito/G1)
G1 avaliou por ruas e estradas de São Paulo a versão C-ABS da CBR 600F, que custa R$ 35.500 e vem equipada com freios capazes de não deixar as rodas travarem e equilibrar a força de frenagem entre os dois pneus. Há ainda a versão Standard, que dispensa o ABS e sai por R$ 32.500. Ambas são fabricadas em Manaus em duas cores: totalmente preta, como a unidade das fotos, ou vermelha e branca.
Além de brigar com a própria Hornet, a CBR 600F tem pelo menos mais três concorrentes de peso: Kawasaki Ninja 650R, Suzuki GSX650F e Yamaha XJ6 F (confira mais detalhes no quadro abaixo). E ela tem seguro mais caro, em média, em relação às rivais. Mesmo assim, a Honda pretende vender 2.800 unidades (2.100 da versão Standard e 700 da C-ABS) do modelo por ano.

CBR 250 R

Seis meses após ter sido apresentada no Salão Duas Rodas, a Honda mostra ao mercado brasileiro a CBR 250R. A chegada da moto marca o início de uma nova estratégia da marca para manter – e talvez até ampliar – sua liderança no mercado brasileiro.

Test-Ride Honda CBR 250R

Mistura de estilos da própria marca - VFR 1200 e CBR 1000RR - a nova moto chega importada da Tailândia e quer dominar o segmento das esportivas de entrada
Mistura de estilos da própria marca - VFR 1200 e CBR 1000RR - a nova moto chega importada da Tailândia e quer dominar o segmento das esportivas de entrada
Seis meses após ter sido apresentada no Salão Duas Rodas, a Honda mostra ao mercado brasileiro a CBR 250R. A chegada da moto marca o início de uma nova estratégia da marca para manter – e talvez até ampliar – sua liderança no mercado brasileiro.

“Nosso line-up hoje tem 26 motos e vamos apresentar, além desta, mais 6 novas motos este ano, além de versões novas das já existentes”, falou o supervisor de relações públicas da Honda, Alfredo Guedes. Essa afirmação é emblemática e mostra que a Honda não cogita perder parte de sua gigantesca participação de mercado no Brasil que beira 80%. “A Honda vai preencher os vários espaços onde ainda não atua, inclusive em nichos bem específicos para ampliar ainda mais nossa linha de motocicletas”, complementou Guedes.
Se por um lado essa nova postura pode trazer preocupação aos concorrentes da Honda, por outro lado o benefício é inegável para o consumidor e para o mercado brasileiro pois deixa claro que a concorrência fez a líder se mexer, apesar de sua liderança absoluta não estar sob qualquer ameaça. Ao consumidor, uma simples conta matemática: até o início deste ano só haviam duas motos esportivas no segmento das 250cc e agora tem quatro. E é isso que interessa.
Panorama deixa a pergunta: se a Honda confirmar a previsão, as outras continuarão vendendo o mesmo volume?
Panorama deixa a pergunta: se a Honda confirmar a previsão, as outras continuarão vendendo o mesmo volume?
Dentre as motos de marcas tradicionais, a Honda CBR 250R é a primeira de baixa cilindrada importada, exceção feita às motos especiais de competição.  A CBR 250R é fabricada na Tailândia, uma das duas fábricas onde a moto é produzida – a outra é na India – para abastecer todos os mercados mundiais. “Os únicos itens brasileiros que a CBR 250R tem são os adesivos em português”, mostrou Guedes.
Esta condição encareceu a moto e seu preço pode vir a ser um problema para atingir a meta* de quase 900 motos por mês até o final de 2012 (veja tabela). A CBR 250R tem preço sugerido de R$15.490,00 na versão sem ABS (R$17.990,00 c/ABS) e a Honda aposta na força e confiabilidade da marca e também nas qualidades da moto – sobretudo estilo, design, conforto e modernidade – além de uma rede de distribuição com mais de mil lojas em todo o Brasil. “Se fossemos vender uma por loja já não teríamos para entregar, mas deveremos concentrar a venda nas regiões Sul e Sudeste, onde este segmento atrai mais do que em outras regiões e ela passa a ser comercializada pela rede de concessionárias Honda em todo o Brasil a partir da próxima semana”, informou Guedes.
A Honda insere o novo modelo em sua linha na base do segmento de motos esportivas e aponta seu marketing aos consumidores brasileiros que querem uma moto esportiva de média cilindrada como opção de transporte e lazer. “Mas o apelo principal de compra deve ser o design”, indica o executivo da Honda. A CBR 250R é realmente bonita e chama a atenção pois valoriza o estilo esportivo.
Desempenho
Esportividade com conforto: esta é a proposta da CBR 250R
Esportividade com conforto: esta é a proposta da CBR 250R
As condições oferecidas pela fábrica para um rápido test-ride foram suficientes para perceber que a nova moto segue o padrão da marca quanto ao conforto. Apesar de ser uma esportiva, a CBR 250R oferece um encaixe perfeito ao piloto e a posição de pilotagem não chega a ser muito agressiva e dá preferência ao conforto. Mas seu visual esportivo não deixa dúvidas  de que é uma super-esportiva, com o peso da esportividade que a família CBR tem.
No curto percurso realizado na cidade a moto comporta-se quase como uma street urbana, mostrando-se precisa nas manobras e até com uma ângulo de esterçamento mais conveniente. O motor responde adequadamente e possui torque de sobra mesmo a rotações baixas, o que “economiza” trocas de marchas, oferecendo a oportunidade de se andar com bastante tranquilidade. Os motores de menor cilindrada, para ter esportividade sacrificam a facilidade de conduzir, forçando muitas trocas de marcha e a configuraçào desse motor, até por ser mono-cilindro, deve receber crítica dos mais afeitos à esportividade quando se espera performance pura. A CBR 250 R é uma moto com estilo esportivo, mas com facilidade, conforto e conveniência na condução diária. Essa é a sua proposta.
Um teste mais apurado da CBR 250R não aconteceu ainda, mas já deu para perceber que ela vai muito bem em baixas rotações e os 26,5 cv de potência empurram a moto com rapidez quando há necessidade de fazer o motor encher. A velocidade cresce rapidamente e dá para sentir que a moto tem força suficiente para manter boa velocidade de cruzeiro em rodovias sem qualquer desconforto.
Estilo
Mistura de estilos deu à CBR 250R personalidade própria e um bonito perfil
Mistura de estilos deu à CBR 250R personalidade própria e um bonito perfil
A Honda informa que a principal razão da compra dessa motocicleta é o design. Por isso nela se juntam características da VFR 1200, como a rabeta e o escapamento, com o DNA das superesportivas da família CBR. E esta mistura deu à nova moto um estilo próprio que não deixa dúvida quanto à sua esportividade, mas ela não se mostra tão leve e com ciclística rápida quanto seria de se esperar, gerando dúvida sobre o seu verdadeiro tamanho. Ela parece maior do que realmente é, ao menos visualmente. A Honda fez questão de informar que trata-se de um modelo global da Honda, vendido aqui exatamente igual a moto vendida na Europa, Japão e outros mercados importantes.
O painel completo segue o estilo das esportivas
O painel completo segue o estilo das esportivas e os semi-guidãos, por cima da mesa da suspensão dá boa posição na coluna, não muito inclinada
A parte dianteira traz conjunto óptico com o farol multi-refletivo. A carenagem integral é inspirada na VFR 1200F e suas fixações não são visíveis. O painel de instrumentos é bem interessante, com apenas o tacômetro (conta-giros) analógico maior posicionado bem ao centro e o visor de LCD pequeno abaixo, como os modelos esportivos. É de fácil visualização e traz todas as informações necessárias: velocidade, rotação e temperatura do motor. Além disso, possui relógio digital, luzes indicadoras de combustível e sinalização, bem como hodômetro (total e parcial).
O escape da CBR 250 R lembra muito o da VFR 1200
O escape da CBR 250 R lembra muito o da VFR 1200
O assento bipartido coloca o garupa em posição mais alta e até que confortável e a rabeta conta com alças em alumínio pintadas de preto. A ponteira do escape é de aço inox com desenho triangular e os dois semi-guidões sobre a mesa e as pedaleiras levemente recuadas completam o conjunto da nova Honda CBR 250R.
Como foi pensado o design da CBR 250R
Como foi pensado o design da CBR 250R
Motor

O modelo é equipado com o novo motor monocilíndrico de 249,6 cm3, DOHC (Double Over Head Camshaft), 4 válvulas e com injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection), arrefecido a líquido, que desenvolve potência de 26,4 cv a 8.500 rpm, e torque de 2,34 kgf.m a 7.000 rpm. Este é o primeiro motor DOHC no mundo à utilizar balancins roletados, que asseguram baixo atrito, menor vibração e maior eficiência. De fato, quase não se percebe vibrações.
Aliado a Unidade de Controle Eletrônica (ECU) que possui 7 sensores para determinar a melhor condição de alimentação do motor, a motocicleta possui grande autonomia, segundo informações da Honda. O tanque tem capacidade para 13 litros (3,5 litros na reserva).
O chassi da CBR 250R tem uma clara influência italiana, com uso de treliça; os braços que se fixam ao motor seguem a lógica da linha das esportivas da Honda atuais
O chassi da CBR 250R tem uma clara influência italiana, com uso de treliça; os braços que se fixam ao motor seguem a lógica da linha das esportivas da Honda atuais
Ciclística
O chassi da CBR 250R é do tipoDiamond Frame, com o motor fazendo parte da estrutura, com perfil tubular. As suspensões seguem padrão da marca com soluções sempre utilizando o que há de mais adequado para o segmento da motocicleta. A dianteira é composta por garfo telescópio com curso de 130 mm e a traseira leva o mono-amortecimento Pro-Link com 104 mm de curso e cinco regulagens de compressão na pré carga da mola.
O sistema de freio recebe disco único de 296 mm de diâmetro com pinça de pistão duplo na dianteira. Já a traseira, o disco de 220 mm de diâmetro é acionado por pinça de pistão simples. A versão com freios Combined ABS (C-ABS), apresenta o sistema que reúne os benefícios do ABS (Anti-lock Brake System) e do CBS (Combined Brake System). Enquanto o primeiro evita o travamento das rodas em frenagens bruscas, facilitando o controle do veículo, o segundo distribui a força de frenagem entre as rodas dianteira e traseira. A parte dianteira é composta por disco único de 296 mm de diâmetro com pinça de três pistões.
O amortecedor traseiro tem regulagem na pré-carga da mola
O amortecedor traseiro tem regulagem na pré-carga da mola
A CBR 250R é equipada com rodas de liga leve de 17’’, além de pneus esportivos sem câmera. Na dianteira, tem configuração de 110/70 e na traseira utiliza pneu 140/70, o mais largo da categoria e segmento.
Disponível nas cores preta e azul (versão C-ABS está disponível apenas na cor azul), a nova CBR 250R está disponível em toda a rede de concessionárias Honda do Brasil e a garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.

Ficha Técnica Honda CBR 250R

KAWASAKI NINJA 300




Modelo de maior sucesso de vendas da Kawasaki no Brasil, a esportiva Ninjinha, como é chamada pelos motociclistas, teve sua nova geração lançada no Brasil nesta terça-feira (13) e o G1 já experimentou o modelo. A antiga Ninja 250R passa a se chamar Ninja 300 e junto com o novo nome traz uma série de novidades. Com visual totalmente modificado e motor com aumento de cilindrada; agora ele desenvolve 39 cavalos ante os 33 cv da versão anterior. Ela chegará às lojas no mês que vem.
Tanaka foi o líder do projeto do desenvolvimento do modelo e esteve no país algumas vezes durante a criação da moto.
Partindo de R$ 17.990, tentará, apesar de a mais cara entre suas concorrentes, superar principalmente a Honda CBR 250R. A antecessora, Ninja 250R, continuará sendo vendida no país até junho do ano que vem, diz a Kawasaki, por R$ 13.990.
Para alcançar seu objetivo, a nova Ninjinha foi inspirada em modelos maiores da empresa japonesa, tanto em visual como na mecânica e eletrônica. “Comparado ao modelo antigo, tem 50% de peças novas”, completa o engenheiro.
Entre as novidades, além do visual, que lembra a Kawasaki ZX-10R e a ZX-14-R, a Ninja 300 traz importantes adventos técnicos para o segmento das pequenas esportivas, como o sistema que evita o travamento da roda traseira em reduções de marchas, assistente de embreagem e freios ABS; o dispositivo de frenagem é opcional e faz o valor do modelo aumentar para R$ 19.990. Essa versão, em verde, inclui grafismos diferenciados.

Para completar, suspensões e chassi foram modificados. “O Brasil foi muito importante no processo de desenvolvimento da Ninja 300”, disse Tanaka. Esta foi a primeira vez que o país teve uma participação marcante nas características de uma moto da empresa, informou o engenheiro. No caso das suspensões, o asfalto mais precário do Brasil fez com que os amortecedores fossem recalibrados, para se adaptarem melhor aos buracos. O modelo é produzido na Tailândia e chega ao Brasil para ser montado na fábrica da Kawasaki em Manaus.

sábado, 28 de setembro de 2013

Funk ostentação

A trilha sonora das periferias do estado de São Paulo mudou nas últimas décadas. Antes dominadas pelo hip-hop de forte temática social, do engajamento "rap é compromisso", agora o som que faz a cabeça de quem frequenta os lotados bailes é a batida do funk.
Mas é um funk diferente. Influenciado pelo estilo gerado no Rio e famoso internacionalmente, o pancadão paulista tem a sua personalidade, e reflete o clima otimista do Brasil da última década. Os temas como preocupação social (ou o "proibidão",  crônica da vida no crime) dão lugar às marcas de roupa, carros, bebidas, joias e mulheres. Tudo de forma direta, na letra e na música.
Quem conseguiu colocar esse clima de forma clara em vídeo foi o diretor e produtor Konrad Dantas, criador e homem por trás da Kondzilla. Para se ter uma ideia, somente neste ano a produtora colocou no ar mais de 70 clipes, sendo que muitos deles ultrapassaram a marca dos 20 milhões de visualizações no YouTube.
Com o sucesso dos videoclipes, o diretor Renato Barreiros, o produtor Bruno Bertolazzi e Kond se juntaram em agosto deste ano para filmar o documentário ‘Funk Ostentação’, lançado na semana passada no YouTube (assista ao filme na íntegra acima). “O movimento ainda está acontecendo, não chegou ao ápice. Pensamos: vamos documentar antes que exploda de vez”, disse Renato em entrevista à MTV.
Pioneiro na estética da ostentação, Kondzilla – Konrad, Kond e o nome da produtora são uma pessoa só, embora muita gente pense que não – explica um pouco a ideia: “Se a música diz que o óculos está em cima da mesa, precisamos filmar um óculos em cima da mesa”. É o que ele batizou de “pleonasmo visual”.
“A galera assiste ao clipe no YouTube e não acredita nos carros todos. Eles pensam que é tudo alugado, mas não, é do MC, que conseguiu fazendo shows de funk”, diz Bruno Bertolazzi - um MC “estourado”, por exemplo, chega a fazer cinco apresentações por noite.